Diferentemente de outras artes, a fotografia possui sua própria maneira de nos fazer reagir: ela apela às nossas lembranças e aos nossos sonhos e, ao mesmo tempo, nos confronta com a realidade. Há vida e morte na fotografia pois, ao mesmo tempo em que ela capta um instante de vida, este nunca mais existirá; paradoxalmente aquele momento registrado ficou registrado para sempre, mas nunca mais se repetirá. Essa talvez seja a grande magia e o mistério que a distingue das demais artes.
... Porém, todos nós podemos crer que somos fotógrafos: basta um bom modelo, uma boa luz, uma boa câmera e aí está a receita do bolo. Mas não é simples assim; é necessário ter um artista atrás da câmera e de olhos bem abertos."
Este é um trecho transcrito do livro Cartas a um jovem fotógrafo, por Bob Wolfenson. Estou adorando o livro e recomendo. Comprei na Fnac, achei super em conta. Estou adorando, porque ele fala de suas experiências na carreira. Acho melhor transcrever a resenha do livro abaixo.
Resenha:
No imaginário coletivo, a figura do fotógrafo de moda vem envolta numa aura de glamour que nem sempre condiz com a realidade. Por outro lado, dizer que não há glamour nenhum e que a vida é só integridade, concentração, foco e trabalho seria tirar o verniz e o charme dessa atividade tão atraente. Cartas a um jovem fotógrafo conta um pouco dessa profissão, do ambiente que a cerca e das armadilhas, do ego e do mercado, que podem surgir na vida de qualquer um que decida usar a câmera como ofício e forma de expressão. Em uma linguagem clara e objetiva, este livro traz as dificuldades, prazeres, oportunidades, ilusões e a realidade de uma profissão que se alimenta da criatividade e da sensibilidade.
Beijos a todos!
LuMenezes
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